The pastel de Belém has become acclaimed as the king of Portuguese pastries. Appreciated all around the world, its often-copied-yet-never-bettered recipe is a zealously kept secret and its confection only takes place in this old patisserie in Belém (1).
It all started because of a revolution, specifically the liberal revolution of 1820, after the Napoleonic wars. This revolution has caused disappearance of many religious orders, leaving many people without work and occupation (2). The same happened in Belém near Monastery of Jerónimos where a refinery of cane sugar was closed and many workers found themselves without a job. In an attempt to survive, the clergy of the monastery put up for sale in a shop nearby some sweet pastries, quickly called "Pastel de Belém". At this time, the zone of Belém was far from the city of Lisbon and its access was ensured by steamboats (3). The presence of the Monastery of Jerónimos and the Tower of Belém brought countless tourists who quickly got used to the pastel de Belém and in this way saved this delicious cake (4).
In 1834 the monastery was closed and the confectioner's convent decided to sell the recipe to Portuguese businessman from Brazil, Rafael Domingos Alves, continuing today in the possession of his descendants (4).
In 1837 the facilities were inaugurated in an annex, then turned into pastries, the "The old bakery in Belém." Since then, here is working seamlessly, concocting some 15,000 tarts a day (4).
Throughout the years the recipe has been passed and only known by the master confectioners who make them by hand in "The Secret Workshop", which is located in the Factory of pasteis de Belém near the Jeronimos Monastery, and that keeps it intact to the present day (5). Both the original recipe as the name "Pastel de Belém" are patented (4). To not reveal the secret of the recipe, there are drastic measures for the confectioners of the factory. For a worker to be elected confectioner, a person needs to be reliable and having worked at least 25 years at the factory. It is also required to sign an agreement and promise not to reveal the secret. If they do, they may be homeless and to be arrested (2).
Some 20 years ago there was a serious threat to thesurvival of this old secret. Two of the patisserie’s pastry chefs, who knew the secret recipe, were getting on in their years. One of them, Luís Morgado, had reached the age of 65 and wanted to retire, so it was necessary to find an adequate replacement. This was no easy task, and the owners started scrutinising the rest of the employees in search of the perfect substitute. Luís Morgado warned them it was imperative for the person to be tall, to neither drink alcohol nor smoke, and also be trustworthy (1).
Vítor Domingos, now general manager of the business, and Pedro Clarinha, the owner, started searching among the 80 employees for the person who came closest to displaying these requisites. When they thought they had found the right person, Luís Morgado pointed out he was not tall enough and had short arms (1).
Pedro Clarinha was in a quandary. In order to guarantee the survival of the century-old secret he had to compromise. He decided to share the secret recipe with Vítor Domingos thus ensuring a transitional phase. “The secret can only be memorised, it can’t be written down”, Domingos disclosed to Portuguese television network SIC, where he told the entire story. Once he had the knowledge, Domingos got down to work and become a ‘mestre’. A ‘mestre’ is one of the master pastry chefs, the select few who know the secret recipe of making both the pastry and the cream filling. “I don’t think there is a secret as well kept as this” in Portugal, said Domingos (1).
We could count on the fingers of one hand the people who at present know the secret. And to guarantee its security you cannot be too careful. The holders of the secret can never “travel together, never eat the same food in the same restaurant and never ride in the same car”, Domingos told Portuguese daily Diário de Notícias (1).
In fact, the only real factory of "Pastel de Belém" can, through a judicious choice of ingredients, provide today the taste of the former Portuguese sweets (3). However in any Portuguese pastry is possible to buy some pasteis similar to pastel de Belém, designated as custard cream, but the originals remain the pastry in Belém that preserves its secular existence and know the secret of its making (5). Traditionally pasteis de Belém are eaten still warm, dusted with cinnamon and powdered sugar (4).
It should be noted that pastel de Belém and pastel de nata, despite of being similar and a common history, are actually two different types of cakes. The pastel de nata, as its name indicates, include cream, while the pastel de Belém do not have this ingredient, essentially being made with egg yolks and sugar. Thus the pastel de nata and the pastel de Belém have very noticeable and prominent difference in the flavor, though the appearance may be similar (4).
The Pastel de Belém in 2011 was elected one of the 7 Wonders of Gastronomy in Portugal (4).
It is also very popular in China, where they arrived via Macao. In Chinese are called "dan ta", meaning "egg pastry." Fast food companies included the "dan ta" in its offering of desserts. Since late 1990s it's possible to enjoy pastel de Belém in Asian countries such as Cambodia, Singapore, Malaysia, Hong Kong and Taiwan (4).
The pastel de Belém is considered to 15. ª tastiest delicacy in the world by The Guardian (4).
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O pastel de Belém tornou-se aclamado como o rei dos bolos portugueses. Apreciado em todo o mundo, a sua receita muitas vezes copiado, mas nunca-melhorado é um segredo zelosamente conservado e sua confecção só ocorre neste pastelaria de idade em Belém (1).
Tudo começou por causa de uma revolução, mais concretamente a revolução liberal de 1820, após as Invasões Francesas. Esta revolução fez com que muitas ordens religiosas desaparecessem, o que deixou muitas pessoas sem trabalho e sem ocupação (2). O mesmo aconteceu em Belém perto Mosteiro dos Jerónimos, onde uma refinaria de açúcar de cana foi fechado e muitos trabalhadores ficaram sem emprego. uma tentativa de sobrevivência, alguém do Mosteiro põe à venda nessa loja uns doces pastéis, rapidamente designados por "Pastéis de Belém" (3). A presença do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belématraíam inúmeros turistas que depressa se habituaram aos pastéis de Belém (4). Em 1834 o mosteiro fechou e o pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário português vindo do Brasil Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes (4). Em 1837 foram inauguradas as instalações num anexo, então transformado em pastelaria, a "A antiga confeitaria de Belém". Desde então, aqui se vem trabalhando ininterruptamente, confeccionando cerca de 15.000 pastéis por dia (4).
Ao longo destes anos a receita foi transmitida e exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que os fabricam artesanalmente na “Oficina do Segredo”, que se situa na Fábrica dos Pastéis de Belém perto do Mosteiro dos Jerónimos, e que a mantém intacta até aos dias de hoje (5). Tanto a receita original como o nome "Pastéis de Belém" estão patenteados (4). Para não revelar o segredo da receita, há medidas drásticas para os pasteleiros da fábrica. Para um dos trabalhadores ser eleito pasteleiro, precisa de ser uma pessoa de confiança e de já ter trabalhado pelo menos 25 anos na fábrica. É também obrigado a assinar um acordo e a prometer que não revelará o segredo. Se o fizerem, poderão ficar sem casa e até ser presos (2).
Cerca de 20 anos atrás, houve uma séria ameaça à thesurvival deste antigo segredo. Dois dos chefs da confeitaria de doces, que conheciam a receita secreta, foram entrando em seus anos. Um deles, Luís Morgado, tinha atingido a idade de 65 anos e queria se aposentar, por isso era necessário encontrar um substituto adequado. Esta não foi uma tarefa fácil, e os proprietários começaram a examinar o resto dos trabalhadores em busca do substituto perfeito. Luís Morgado avisou que era imperativo para a pessoa a ser alto, para não beber álcool, nem fumar, e também ser confiável (1).
Vítor Domingos, gerente geral de agora o negócio, e Pedro Clarinha, o proprietário, começou a procurar entre os 80 funcionários para a pessoa que chegou mais perto de exibir esses requisitos. Quando eles pensaram que tinham encontrado a pessoa certa, Luís Morgado apontou que ele não era alto o suficiente e tinha braços curtos (1).
Pedro Clarinha estava em um dilema. A fim de garantir a sobrevivência da secreta século de idade, ele teve de se comprometer. Ele decidiu compartilhar a receita secreta com Vítor Domingos garantindo assim uma fase de transição. "O segredo só pode ser memorizada, não pode ser escrito", Domingos revelou a rede de televisão SIC Português, onde ele contou a história toda. Uma vez que ele tinha o conhecimento, Domingos começou a trabalhar e se tornar um "mestre". A 'mestre' é um dos mestres confeiteiros, os poucos que conhecem a receita secreta de fazer tanto a massa eo recheio de creme. "Eu não acho que há um segredo tão bem guardado como este" em Portugal, disse Domingos (1).
Nós poderíamos contar nos dedos de uma mão as pessoas que atualmente conhecem o segredo. E para garantir sua segurança, você não pode ser muito cuidadoso. Os titulares do segredo nunca pode "viajar juntos, nunca comer a mesma comida no mesmo restaurante e nunca andar no mesmo carro", disse Domingos Português Diário de Notícias (1).
De facto, a única verdadeira fábrica dos "Pastéis de Belém" consegue, através de uma criteriosa escolha de ingredientes, proporcionar hoje, o paladar da antiga doçaria portuguesa (3). Numa tentativa de sobrevivência, os clérigos do Mosteiro puseram à venda numa loja ali perto, uns pastéis doces, rapidamente designados por “Pastéis de Belém (5). Aí, tradicionalmente, os pastéis de Belém comem-se ainda quentes, polvilhados de canela e açúcar em pó (4).
Convém salientar que Pastéis de Nata e Pastéis de Belém, embora semelhantes e com uma história comum, são efectivamente dois tipos de pastéis diferentes. Os Pastéis de Nata, como o próprio nome indica, contêm nos seus ingredientes natas, ao passo que os Pastéis de Belém não possuem este ingrediente, sendo confeccionados essencialmente com gemas de ovo e açúcar. Assim, provando Pastéis de Nata e Pastéis de Belém é muito notória e saliente a diferença de sabor, embora o aspecto possa ser algo parecido (4).
O Pastel de Belém foi eleito em 2011 uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal (4).
Os Pastéis de nata são muito populares na China, onde chegaram através de Macau, no tempo da presença portuguesa. Em chinês são chamados "dan ta", significando "pastel de ovo". Empresas de fast food incluíram os "dan ta" na sua oferta de sobremesas, fazendo com que desde finais de 1990s seja possível saborear pastéis de nata em países asiáticos, como no Camboja, Singapura, Malásia, Hong Kong e Taiwan (4).
Os Pastéis de Belém foram considerados a 15.ª mais saborosa iguaria do mundo pelo jornal The Guardian (4).
Pastel de Belém (6) |
Well, the real pastéis de Belém you can get only from original factory but there is a recipe to prepare something similar.
Bem, o real pastéis de Belém que você pode obter apenas a partir de original de fábrica, mas não há uma receita para preparar algo semelhante.
Dough / massa:
- 300 g of flour / 300 g de farinha
- 250 g of margarine / 250 g margarina
- salt and water / sal e água
Filling / recheio:
- 1/2 l of cream / 1/2 L de natas ou creme de leite
- 9 egg yolks / 9 gemas
- 10 tablespoons of sugar / 10 colheres (sopa) de açúcar
Mix flour, salt and water for the dough. Divide the butter into 3 portions. Roll out the dough, spread about 1/3 of margarine on it and roll as a carpet. Repeat this two more times, ending up margarine. At the end let it stay for 20 minutes. After cut the dough into 2cm squares and place each square on a flat shape suitable for cupcakes or muffins. Heat in double boiler beat egg yolks with sugar and cream until they are thickened.
Let it cool and put a spoon (dessert) prepared within each form. Bake until they are cooked and browned. They can be eaten warm or cold. For ease you can use the same process by lining a big way and making a pie; should try not to make the dough too thick because the thinner is more delicious.
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Misture a farinha o sal e a água trabalhe a massa até ligar. Divida a margarina em 3 porções. Estenda a massa, espalhe sobre ela 1/3 da margarina e enrole como um tapete. Repita esta operação mais duas vezes, até acabar a margarina. No final deixe descansar 20 minutos. Em seguida corte a massa em quadrados de 2cm de espessura, e coloque cada quadrado sobre uma forma lisa própria para madalenas ou muffins. Leve ao fogo em banho maria as gemas batidas com o açúcar e as natas até o preparado engrossar.
Deixe amornar e coloque uma colher (sobremesa) do preparado dentro de cada forminha. Leve ao forno, até ficarem cozidos e tostados. Podem ser comidos mornos ou frios. Para facilitar pode utilizar o mesmo processo, forrando uma forma grande e fazendo uma torta; deve tentar não fazer a massa muito grossa, pois quanto mais fina, mais deliciosa.